ATA DA SEXAGÉSIMA NONA SESSÃO SOLENE DA SEXTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 11.11.1988.

 


Aos onze dias do mês de novembro do ano de mil novecentos e oitenta e oito reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Sexagésima Nona Sessão Solene da Sexta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura, destinada a proceder à entrega do Título Honorífico de Honra ao Mérito Atlético a Sra. Yone Borba Dias, concedido através do Projeto de Resolução n° 41/88 (proc. n° 1762/88. Às quinze horas e vinte oito minutos, constatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Ver. Artur Zanella, 1° Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, presidindo os trabalhos; Dr. Edgar do Valle, Presidente da Associação Leopoldina Juvenil; Sr. Flávio Sieczkowski, Diretor-Adjunto de Esportes da Sogipa; Jorn. Edmundo Gifoni, Cronista Esportivo; Sra. Yone Borba Dias, Homenageada; Sr. Tacito Niderauer Dias, Esposo da Homenageada; Ver. Flávio Coulon, Secretário “ad hoc”. A seguir, o Sr. Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Ver. Artur Zanella, em nome das Bancadas do PFL, PDS, PL, PDT, PT, PCB e PC do B, analisando os motivos que o levaram a propor a concessão do título hoje entregue, discorreu sobre a importância do tênis gaúcho e o significado da Sra. Yone Borba Dias na luta pela divulgação e pelo desenvolvimento deste esporte. E o Ver. Flávio Coulon, em nome da Bancada do PMDB, dizendo já conhecer a Homenageada há vários anos, comentou as qualidades profissionais e pessoais de S.Sa., congratulando-se com o Ver. Artur Zanella pela proposição da presente solenidade. Em Continuidade, o Ver. Artur Zanella, na presidência dos trabalhos, procedeu à entrega do Título Honorífico de Honra ao Mérito Atlético a Sra. Yone Borba Dias e concedeu a palavra a S.Sa., que agradeceu a homenagem da Casa. Ainda, o Sr. Presidente convidou o Sr. Walter Koch para, em nome da Associação Leopoldina Juvenil, proceder à entrega do Troféu “Frade de Pedra” à Homenageada. Em prosseguimento, o Sr. Presidente fez pronunciamento alusivo à solenidade, convidou as autoridades e personalidades presentes a passarem à Sala da Presidência e, nada mais havendo a tratar, levantou os trabalhos às quinze horas e cinqüenta minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária da próxima segunda-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Artur Zanella e Flávio Coulon, o último nos termos do § 3° do Regimento Interno, e secretariados pelo Ver. Flávio Coulon, como Secretário “ad hoc”. Do que eu, Flávio Coulon, como Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1ª Secretária.

 

 


O SR. PRESIDENTE: Estão abertos os trabalhos da 69ª  Sessão Solene destinada a conceder o título honorífico de Honra ao Mérito Atlético a Sra. Yone Borba Dias.

Esta Sessão é realizada a Requerimento deste Vereador. Como é de praxe, as Bancadas se fazem representar e eu solicito ao ver. Flávio Coulon, do PMDB, que assuma a Presidência dos trabalhos neste momento, para que este Vereador possa fazer uso da tribuna.

 

(O Ver. Flávio Coulon assume a Presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Flávio Coulon): Com a palavra o Ver. Artur Zanella, pelas Bancadas do PFL, PDS, PL, PDT, PT, PCB e PC do B.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: (Relaciona os componentes da Mesa.) Demais amigos e amigas da Sra. Yone Borba Dias.

Entre as grandes frustrações que eu tenho em minha vida, foi ter conhecido o tênis, quando já não tinha mais condições de praticá-lo de forma como eu gostaria, aprendendo corretamente; e perdi muito em termos de conhecimento, amizade, mas, felizmente para mim, acerca de 6 anos, exatamente, um dia após a eleição de 1932, eu tomei coragem e fui aprender tênis. Com diversos professores, evidentemente quando a gente começa nessa idade, sempre procura contratar  melhor, e depois com o tempo fui vendo que o mais importante que jogar bem, era conhecer pessoas. Então, as minhas aulas iniciais foram com os melhores professores de Porto Alegre, e com os grandes professores de Porto Alegre, que é o caso do Adil, do Rui Araújo; e todos aqueles que, nas terças e quintas feiras de manhã, fazem lá o seu encontro.

Eu até conto, às vezes, para pessoas espantadas, que eu já ganhei uma partida de tênis do Dr. Walter Koch, que ensinou o Thomas a jogar, está ali a família Koch; e uma vez, atrevo-me a dizer, ganhei uma partida da Yone.

Existe até hoje em Porto Alegre, um tenista que ganhou um prêmio da Câmara Municipal de Porto Alegre, de Mérito Atlético, normalmente quem ganha são os jogadores, campeões. O primeiro que ganhou, até hoje, foi o caçula da família Koch, hoje aqui representado, mas como é bem claro o Regimento, quando diz que o Mérito  competições, mas a uma pessoa que represente o esporte, que represente a comunidade, que represente o seu clube e que dignifique o esporte. E é por isso, então, que, na calada da noite, lá no clube dos veteranos de tênis, nós resolvemos que quem representava todo esse espírito, na parte feminina, era a Yone Borba Dias. E é por isso que nós estamos hoje aqui. Esta Casa, a Câmara Municipal de Vereadores, ontem tratava sobre greves, outro dia sobre anistia, outro dia sobre anistia fiscal, outro dia ela foi invadida, e há dias em que nós ouvimos aqui homenagens, em que as pessoas trazem o Madrigal de Porto Alegre, como há poucos dias, e, nessas ocasiões, vêm artistas. E a Dona Yone, para, mim é exatamente uma simbiose entre uma atleta, uma artista e um símbolo de força de vontade, um símbolo de amor ao esporte, um símbolo para as mulheres de Porto Alegre e um símbolo para todos nós. E é por isso, Dona Yone, que a senhora vai receber hoje, da Câmara Municipal de Vereadores um diploma, que diz que a senhora é uma Cidadã Emérita de Porto Alegre e que a senhora vai ganhar um Prêmio de Honra ao Mérito Atlético. A senhora pode levar para a sua casa e dizer para os seus filhos e para os seus parentes que a senhora é um exemplo para todos nós. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

 (Às 15h36min, o Ver. Artur Zanella reassume a Presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Ver. Flávio Coulon, que falará em nome do PMDB.

 

O SR. FLÁVIO COULON: Sr. Presidente dos trabalhos, minhas senhoras, meus senhores. A minha trajetória é diferente da do Ver. Artur Zanella: já joguei tênis, e, agora, abandonei o tênis. Há poucos meses atrás, houve uma solenidade, nesta Casa, que homenageou o tenista Thomas Koch. Naquela oportunidade, na impossibilidade, por problemas de ordem pessoal, não pude vir a esta tribuna render a minha homenagem, a homenagem do PMDB, a esse grande tenista; limitei-me a ficar no canto da sala, ouvindo, com uma tristeza muito grande por não poder, naquela oportunidade, trazer, ao tenista Thomas Koch, a palavra merecida de elogio e de honra que ele merece. Hoje, quase ia acontecendo a mesma coisa, pois com essa campanha política, que chega ao fim, me vi na contingência de não poder fazer o discurso, por escrito, e aqui estou eu, ferindo o protocolo, numa das raras vezes, falando de improviso, numa cerimônia importante como esta. Conheço a D. Yone Borba Dias, fazendo as minhas reminiscências hoje, há uns 30 anos, vejo uma das minhas companheiras de dupla mista, a Suzana Pilla Vares, que acho que jogamos contra a D. Yone e o Thomas com a D. Yone e algum outro tenista, nos bons tempos. Ao longo desse tempo, enquanto tenista, sempre pude admirar as qualidades de fidalguia, de educação, de altíssimo espírito esportivo que a D. Yone sempre teve nas quadras e fora delas. Depois de Ter abandonado o tênis, vinha acompanhando as notícias, e, quando ao ler a Exposição de Motivos que justifica esta homenagem, via o Ver. Artur Zanella, que teve esta belíssima idéia alinhar os títulos da Dona Yone, eu pensava comigo: existe um título maior, muito maior do que todos estes que ela conquistou nas quadras do mundo inteiro por onde ela andou, que é este título de benemerência, este título de dedicação que esta senhora durante a sua vida inteira, sem qualquer tipo de profissionalismo dedicou a este esporte. Eu estive pensando, Joana Angélica, Maria Quitéria, Ana Neri, mas nada se encaixa, Dona Yone, porque a senhora é isto e alguma coisa a mais, porque é impressionante acompanhar e os seus amigos que aqui estão sabem mais do que eu, conhecem mais do que eu, o seu idealismo, a sua dedicação ao longo de todos estes anos, desde quando a senhora era jovem até agora nos veteranos, aonde a senhora continua com a mesma galhardia, com a mesma mocidade, com a mesma dedicação, com o mesmo entusiasmo, se dedicando, dia após dia a este esporte maravilhoso que é fazer amigos através de tênis. E nesta hora eu também tenho que render a minha homenagem ao Tácito, seu companheiro, porque ao longo de toda esta vida, graças a Deus, eu sempre o vi ao seu lado, como seu companheiro, lhe dando força, lhe ajudando. De modo que é um exemplo para todos nós, tenistas de Porto Alegre, e cidadãos, a dedicação desta mulher, Yone Borba Dias, a compreensão do Tácito Niderauer Dias, nesta caminhada, ao longo do tempo, se dedicando a um esporte, ao tênis. De modo que volto a repetir, não poderia Ter sido mais feliz e mais justa a homenagem que presta a Cidade de Porto Alegre, nesta tarde estival, onde a simpatia, os méritos da Dona Yone praticamente enchem esta Casa com o calor e com o carinho dos seus amigos, para lhe dizer em nome dos seus amigos, em nome do tênis e em nome desta Cidade, muito obrigado. Sou grato. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

 

 O SR. PRESIDENTE: Neste momento, como Presidente da Câmara Municipal, em exercício, vou entregar um diploma que diz o seguinte: (Lê.)

 

(É feita a entrega do diploma à Sra. Yone Borba Dias.)

 

Concedo a palavra à Sra. Yone Borba Dias, nossa homenageada.

 

A SRA. YONE BORBA DIAS: Quero agradecer, em primeiro lugar, as palavras amáveis que me foram dirigidas pelo Ver. Artur Zanella e por Flávio Coulon, Srs. componentes da Mesa, Ver. Artur Zanella, Dr. Edgar do Valle, Presidente do Clube Associação Leopoldina Juvenil, Sr. Flávio Sieczkowski, Diretor-Adjunto de Esportes da Sogipa; jornalista Edmundo Gifoni, meu marido, meus filhos, meus netos, minha nora, meu genro, meus irmãos e meus queridos parentes; meus amigos que me orgulham com suas presenças. Entre surpresa, um pouco assustada e porque não, também envaidecida, recebi a comunicação que seria homenageada, com o título de Honra ao Mérito Atlético, pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre. As vezes é muito difícil as palavras tomarem forma de emoção.

Esta bela cidade onde nasci e abandonei logo depois, para viver no Rio de Janeiro, de onde só retornei já casada e isto já faz 42 anos, esta cidade que me envolveu com seus encantos e beleza, agora me presta uma homenagem por intermédio de seus representantes maiores. Jamais esquecerei.

Sei que tudo isto partiu da proposta feita por nosso Vereador Artur Zanella, que apesar de todos os seus afazeres, ainda consegue jogar tênis e ganhar partidas impossíveis. Assim é o tênis, cheio de surpresas. Lembrei-me então, que Thomaz Koch havia sido agraciado com o mesmo título. Ele o nosso maior tenista, o grande jogador de Copa Davis, o nosso ídolo, seria isto possível?

Comecei então a fazer um apanhado da minha vida em relação ao tênis. Chegou o momento de questionamento das coisas.

Só posso Ter sido lembrada, além de alguns títulos já conquistados, principalmente e este é o fato real, pelo meu entusiasmo em criar coisas.

Isto herdado de meu pai, um entusiasmo permanente, uma força de vontade que abre portas, uma alegrai de viver que faz com que tudo pareça ser possível. Por isto me envolvi com este esporte apaixonante e também como dirigente.

Fundamos o clube veteranos de tênis, há 11 anos atrás, com Henny Fontoura, minha amiga e parceira de duplas há muito anos. Foi o 1° Clube de Veteranos do Brasil. Ele deu impulso ao tênis veterano no RGS, principalmente entre as mulheres.

Um esporte que, além de lhe aguçar a inteligência, lhe dá condições físicas, lhe faz bem a cabeça, lhe liberta do cotidiano, as vezes tão difícil neste mundo de hoje.

Se vocês pudessem escutar, o tum–tum de nossos corações correndo atrás de uma bolinha! É um ritmo frenético, mas apaixonado. Por vezes talvez perigoso, mas nem pensamos nisso. Logo depois ele se acalma e bate preguiçoso e cadenciado outra vez.

O mundo, as pessoas, enfim tudo está em mudança permanente, e a mulher no tênis veterano está começando algo novo.

Os veteranos que praticam este esporte, confundem também qualquer tratado de medicina. Walter Koch nosso velho amigo, até bem pouco tempo ainda jogava três vezes por semana, suas duplinhas entre os amigos. Ary Juchem, com 72 anos, é um exemplo de resistência física, grande campeão, jogando até hoje, como um mestre. Assim poderíamos citar vários exemplos.

Já havia nascido meus 3 filhos, quando comecei a disputar campeonatos pela Associação Leopoldina Juvenil, clube que defendo há 35 anos, lá meus filhos se criaram, são laureados. Foram campeões, é também a nossa casa.

Todas as diretorias sempre facilitaram nosso trabalho em relação a campeonatos internacionais, intercâmbios com países do Prata, a iniciativas pioneiras na ajuda da realização de Copa Davis, criação de torneios V.I.P., etc.

Onde tudo parece difícil, quase impossível, surge o entusiasmo, aquela força contagiante, que fazem  as pessoas acreditarem. O tênis veterano merece isto, é uma classe a parte.

É lindo se ver num campeonato com quase, ou mais de 200 tenistas de 40 a 65 anos jogando um belo tênis, com uma resistência física impressionante para a idade, com entusiasmo, com ainda muita vontade de vencer e com respeito pelo adversário.

Sempre digo que somos uns privilegiados – convivemos com a natureza – com amigos, conhecemos lugares novos – numa cidade em que geralmente as pessoas já estão acomodadas.

Mas para que algo seja feito, não pode se estar sozinho, precisamos de respaldo, dinheiro e muito idealismo. Surgiu, então, Engênio Saller no tênis veterano do Brasil. Desde 1981 até hoje ele é o patrocinador dos maiores eventos aqui realizados.

Meu maior orgulho realmente foi Ter instituído a Copa Maria Esther Bueno para mulheres de 50 anos.

Nossa grande campeã, a melhor do mundo, 3 vezes campeã de Winbledon parece que havia sido esquecida. Faz apenas 2 meses, foi realizada pela 1ª vez na América do Sul, a Copa Maria Esther Bueno em âmbito mundial, na ilha de Itaparica.

Sucesso absoluto, 12 países presentes. Lá estava também Maria Esther, que valorizou a grande festa do tênis.

Os pensamentos e lembranças continuam ... o tênis nos fez conhecer países, fazer amigos, 3 viagens à Europa pertencendo à equipe brasileira, tudo isto no orgulha. Há quase 12 anos estamos envolvidos no tênis veterano, uma das fases da minha vida mais gratificante.

O mundo do tênis é complexo, dizem ser egoísta, mas quem o pratica com amor o compreende. Ele é individual, lá dentro da quadra estamos sozinhos, só nossas reações, nossa cabeça, nosso temperamento, nossa conduta, nosso caráter, vão se manifestar naquele momento duro e terrível, quando vemos por vezes uma vitória quase conquistada, nos  escapar das mãos ou então aquela alegria, que quase nos arrebenta o coração ao vencer, quando quase tudo estava perdido.Por isto é um esporte diferente.

O tenista por vezes precisa ficar só, não quer responder muitas perguntas, as tensões de jogos muito seguidos, precisam ser superadas, por isso ele é mal interpretado, é chamado de antipático, e mascarado. Nada disso, ele é humano, é admirado ou combatido, conforme suas atuações. Haja paciência para aturar tudo isto! Continuarei sempre a apoiar e compreender o jovem tenista, meus amigos de sempre.

O tênis nos eleva a um plano de emoções e nos coloca em contato com a beleza e harmonia de movimentos. É um esporte fascinante.

Quero agradecer mais uma vez a presença de todos, aos excelentíssimos vereadores, porque estou realmente emocionada, com a lembrança e a deferência que tiveram com a minha pessoa.

Sinto-me honrada de ter sido distinguida de uma maneira tão bonita e gentil por vossas excelências. Muito obrigada. 

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Ao ensejo do encerramento desta solenidade eu lembro que esta Casa instituiu, em boa hora, um troféu chamado Frade de Pedra, que traduz o apreço da população de Porto Alegre a todas as pessoas, que, de alguma forma, prestam serviço à comunidade. Historicamente, traduz a hospitalidade rio-grandense, uma vez que representa o símbolo da fraternidade e de boas vindas. Este troféu tem a seguinte dedicatória: (Lê a dedicatória.)

Peço ao Sr. Presidente da Associação Leopoldina Juvenil, Sr. Walter Koch, que faça a entrega à Sra. Yone Borba Dias deste troféu.

 

O SR. WALTER KOCH: É com muita honra que o Leopoldina Juvenil recebe esta incumbência de entregar esse troféu à nossa querida Yone Borba Dias.

 

(O Sr. Walter Koch procede à entrega do Troféu Frade de Pedra à Sra. Yone Borba Dias.)

 

O SR. PRESIDENTE: Após esta homenagem, encerramos os trabalhos da presente Sessão Solene.

 

(Levanta-se a Sessão às 15h50min.)

 

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